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Encarecidamente: Alexandre Rodrigues Filho, Gabriel Lopes Ribeiro e Marcelo Adorni.







quinta-feira, 2 de junho de 2011

Operação Valquíria

                                              Operação Valquíria

    A resistência ao nazismo surgiu desde o primeiro momento em que os Nacional-Socialistas chegaram ao poder, às tentativas de atentado contra a vida de Hitler também foram sucedendo-se quase sem interrupção desde esse mesmo momento.
Acabar com Hitler tinha se tornado um objetivo almejado por muitos inclusive quando ele ainda não tinha chegado ao poder da Alemanha.
    No filme destacam-se duas tentativas de atentado contra a vida do ditador Alemão.
    A primeira tentativa conhecida como atentado das garrafas ocorreu no dia 13 de março de 1943, quando vários jovens oficiais puseram em prática um plano para acabar com Hitler. A maioria desses oficiais estava insatisfeita com o governo, pois tinham sidos enviados ao fronte Russo, onde a guerra se arrastava desde dezembro de 1941.
      O general Henning Von Tresckow decidiu que o momento oportuno para matar Hitler seria quando este visitaria Smoklensk, para depois seguir viagem até seu Quartel General de Rastenburg. O plano consistia em colocar uma bomba no avião durante a escala em Smoklensk para que explodisse no trajeto a Rastenburg.
No dia 13 de março de 1943 realizou-se essa visita cujo desfecho deveria ser a morte do ditador alemão. Após uma breve visita as instalações, toda a comitiva se dirigiu ao refeitório dos oficiais.
          Von Tresckow disfarçou o artefato que deveria acabar com a vida de Hitler. Aparentemente, pareciam duas garrafas, envolvidas em papel de presente e amarradas com um laço, mas na verdade se tratava de uma potente bomba programada para explodir quando o avião do Fuher estivesse em pleno vôo.
Quando o Fuher declarou terminada a visita, Von Tresckow entregou ao coronel Heinz Brandt o pacote que supostamente tinha duas garrafas, pedindo-lhe que, quando chegassem ao quartel de Hitler, elas fossem enviadas ao general Hemult Stieff, em Berlim. Contudo o avião do Fuher chegou sem menores problemas ao quartel.
         Não se sabe ao certo porque a bomba não explodiu, mas a explicação mais provável é que por conta da altitude e da baixa temperatura no bagageiro, o ácido responsável por corroer o detonador tenha congelado, anulando assim a explosão.
         Para poder recuperar o artefato, Von Tresckow telefonou imediatamente para o coronel Heinz Brandt, dizendo que havia ocorrido um erro, e que as garrafas não eram para o general Hemult Stieff.
Sendo assim voou direto para Berlim, onde se encontrou com o general Friedrich Olbricht, para discutir uma nova tentativa de assassinato á Hitler. O general Olbricht havia contado a Tresckow que o complô havia perdido um membro, que fora preso pela gestapo, e precisavam achar uma pessoa pra substituí-lo.
Tresckow disse para acharem um em Berlim o mais rápido possível, mas Olbricht retrucou e disse que seria impossível achar uma pessoa de confiança em Berlim. Tresckow então diz a Olbricht que para de procurar em Berlim, e comece a procurar em outros lugares, mas com urgência, pois não tinham mais tempo.
Sendo assim Olbricht começa a procurar imediatamente, chegando ao protagonista do filme, o coronel Claus Von Stauffenberg.
           Stauffenberg havia sido enviado à África, para tentar livrar as divisões alemãs da destruição total. Stauffenberg, acompanhado por alguns veículos blindados, cruzou a passagem de El-Hafay e chegou a Sebkhet. Nesse momento foi chamado para se apresentar ao seu general para receber uma ordem.
A ordem era de lutar até o último homem e a última bala. Stauffenberg não concordou com seu general, e dise-lhe que queria somente retira seu homens da África com vida, pois mais tarde usaria estes para lutar no cerco de Berlim.
        Seu general pergunta então qual seria o plano para saírem dali, então Stauffenberg responde que informariam ao Alto Comando do Exército, que estavam sem água e iriam se juntar a 10° divisão panzer. Seu general questiona-o se conseguiria convencer ao Alto Comando, e ele responde que cuidaria disso.
Encerrada a discussão os dois batem continência e se despedem, mas nesse exato momento, tem início um ataque inesperado da força aérea britânica, que bombardeia o local onde se encontra o general.
Stauffenberg é lançado contra o chão, por causa do impacto da bomba. Ele fica meio zonzo e quando se levanta, vendo o general caindo, corre em seu auxílio. Mas chegara tarde de mais e o general já jazia morto, então recobrando os sentidos, percebe que sua vida está em jogo. Imediatamente sai correndo, ainda meio cambaleando, para a direção de um jipe. Pega o primeiro soldado que vê e coloca-o no banco traseiro, sentando-se no banco da frente. Mas as esperanças duram pouco, pois o motor do carro estava completamente destruído e um avião inglês estava se preparando para sobrevoar o carro num voou rasante e abrir fogo contra o veículo.
         O coronel não tem saída e é arremessado para fora do carro, por causa do impacto das balas, que por sorte, acertaram a lataria do veículo. Mas lá estava Stauffenberg, deitado sobre a quente arreia do deserto, mal sabia ele que o pior estava por vim.
Stauffenberg foi resgatado e levado para um hospital em Berlim, onde mais tarde sua esposa foi visitá-lo e ficou sabendo que sua mão direita foi amputada na altura do pulso, perdera ele também dois dedos da mão direita e o olho esquerdo.
         Stauffenberg após ser liberado de sua cama, fez questão de visitar seu soldados e condecorá-los um a um, por sua extrema bravura e por não largarem-no no deserto para ali terminar seus dias.
Depois que ficou sabendo que o coronel Stauffenberg tinha idéias contrárias ao nacional socialismo, o general Olbricht foi procurá-lo imediatamente. Olbricht achou-o em uma igreja, que fora bombardeada pelos aliados.
          Ali eles conversaram durante muito tempo, mas o assunto que mais intrigava Stauffenberg era que se os homens do general Olbricht não fossem até o fim, ou se, por alguma maneira desistissem, sua mulher e seus filhos seriam drasticamente afetados.
No final após muita insistência por parte do general Olbricht, Stauffenberg decide assistir a uma reunião dos membros do complô.
          A reunião seria na mesma noite na casa de um dos membros o general Ludwing Beck. Lá Stauffenberg pode ver que os envolvidos no complô estavam certos que se derrubassem Hitler, tomariam o controle apenas por serem influentes, terem o apoio do povo e de algumas partes do exército. Stauffenberg vendo isso os criticou por terem esquecido que mesmo se eliminassem Hitler, teriam que confrontar Heinrich Himmler que era chefe da SS, além de Joseph Goebbels ministro da Propaganda e o chefe da força aérea alemã (Luftwaffe), Hermann Goring, que iriam lutar até o último suspiro para herdarem poder de Hitler.
Vendo que por um lado a visão de Stauffenberg estava certa, o general Tresckow pediu a este que bolasse um plano. Stauffenberg então pediu um tempo para pensar e foi para sua casa.
        Chegando em casa teve a surpresa de encontra sua mulher e seus filhos. Após matar a saudades as crianças começam a brincar ao som de uma música bem conhecida. Mas inesperadamente começa um bombardeio sobre Berlim, e a família tem que se esconder no abrigo anti bombas. Porém a esquecem de desligar a vitrola, sendo assim a música continuou a tocar.
         E ali sentado, ouvindo o som das bombas acabando com Berlim, que Stauffenberg ao perceber aquele ruído minúsculo da música, lembrou-lhe o nome, e no mesmo instante criou-se o plano.
No outro dia chegou para os membros do complô e expôs seu plano. Falou sobre uma ordem chamada Valquíria, onde se Hitler fosse morto, a SS tomaria o poder dentro de 6 Horas. Alguns perguntara como isso iria ajudar então ele lhes explicou que iriam reescrever essa ordem, onde a SS seria acusada da morte de Hitler, e eles teriam poder pra mobilizar as tropas do exército, invadir os quartéis da SS e prender seus chefes, dar ordens de execuções e poderiam assim acabar com a guerra.
          Tudo estava dando certo até que, esbarraram em um pequeno detalhe, a ordem teria que ser aprovada e teria que ter a assinatura de Hitler. Mas Stauffenberg não se desesperou, pedindo apenas uma cópia da ordem original para o general Olbricht.
           Tudo estava pronto e os trabalhos começaram imediatamente. Stauffenberg e Von Tresckow iam toda a noite para o bosque junto com uma secretaria, que fazia parte do complô, pra redigir a ordem de acordo com os interesses dos envolvidos.
Stauffenberg sabia que teria que cortar todas as comunicações da toca do lobo, quartel general onde aconteceria o atentado. Se Hitler sobrevivesse não poderia contactar ninguém que estava vivo, assim os conspiradores poderiam continuar com o plano. Vendo que isto era crucial, Stauffenberg entrou em contato com o general Erich Fellgiebel, que após a detonação da bomba comunicaria o general Olbricht em Berlim e depois cortaria todas as comunicações.
            Após receber o telefonema Olbricht falaria com o general Fromm para colocar a reserva em alerta e dar inicio á operação Valquíria. Se este resistisse seria preso e o general Olbricht assumiria o comando.
Tudo estava pronto faltava falar com o general Fromm para ver de qual lado este estava. Stauffenberg junto do general Olbricht foram ao Brandenburg, onde ambos trabalhavam, e se dirigiram ao cabinete do general Fromm. Sentaram-se e perguntaram de que lado ele estava, Fromm respondeu que estava sempre do lado do vencedor, e que, enquanto o Fuher estivesse vivo, este lado seria esse.
            Stauffenberg cumprimentou o general Fromm, e se retirou junto com Olbricht. Logo após Stauffenberg fica sabendo que ele é promovido como chefe da reserva e que por causa de uma transferência inesperada o líder da revolta seria ele, pois Tresckow iria para o front na Rússia.
            Após se instalar em seu novo gabinete, Stauffenberg entrevista um soldado para ser seu ajudante. Ele é bem claro com este soldado e pergunta se ele estaria disposto a cometer um crime de alta traição contra o governo para salvar o que restou da Alemanha. O soldado diz que sim, então ele afirma que a guerra irá acabar com o retrato de Hitler sendo tirado da parede e o mesmo sendo enforcado.
Então Stauffenberg e o general Fromm vão aos Alpes Suíços onde Hitler tinha sua mais bela casa. Lá Stauffenberg é elogiado pelo próprio Hitler e consegue receber sua assinatura para aprovar as mudanças na ordem. 
           Tudo estava pronto só faltava colocar em prática. Então veio a oportunidade. Stauffenberg seria convocado para uma reunião de rotina na toca do lobo, então pediria para se trocar e neste instante prepararia o detonador. Todos os membros esperavam que a reunião fosse no bunker, onde as paredes eram feitas de um concreto muito especo, não tinha janelas, além da alta temperatura, tudo isso junto aumentaria a onda propulsora da bomba, ou seja, num ambiente fechado a onda espacial da bomba seria mais forte eclodindo a sala.
           Os explosivos foram dados pelo coronel e amigo de Stauffenberg, Von Quirnheim. Stauffenberg diz que queria que Von Quirnheim estivesse no controle dos telefones. Após uma longa conversa Stauffenberg dirige-se ao gabinete de Olbricht para os preparativos. O coronel Von Quirnheim estava explicando o mecanismo da bomba.
           O mecanismo funciona da seguinte maneira, eram dois pacotes de 1 kg cada, onde seria colocada na extremidade de cada bomba uma cápsula de cianureto, que seria amassada liberando um ácido que corroeria o gatilho fazendo a bomba disparar.
Tudo estava pronto só faltava o momento certo. Momento que veio quando Stauffenberg recebeu a notícia que seria convocado para uma reunião rotineira na toca do lobo. Esta reunião aconteceria no dia 15 de julho de 1944.
           Stauffenberg embarcou em um avião junto com seu ajudante o tenente Von Haeften, em direção á toca do lobo. Chegaram no aeroporto ao meio dia e demoraram 45 minutos para chegar na toca do lobo.
Stauffenberg só tinha permissão de detonar a bomba se Himmler estivesse presente. Mas naquele dia ele não havia comparecido, Stauffenberg então liga pra o escritório de Olbricht. Quem atende é o coronel Von Quirnheim, Stauffenberg fala do ocorrido, e Quirnheim pergunta a Olbricht se poderiam detonara bomba mesmo assim.
          Olbricht ordena a Quirnheim que este ligue para o general Ludwing Beck pedindo autorização. Quirnheim liga para Beck e este diz que não, Olbricht concorda com o general e também diz que não, mas Quirnheim diz a Stauffenberg para continuar. Porém havia se perdido muito tempo com a ligação e na hora que Stauffenberg desligou o telefone a reunião acabo.
             Mas Olbricht já havia colocado a reserva em estado de alerta, sendo assim após a chegada de Stauffenberg tiveram que se explicar para o general Fromm, que inclusive ficou muito nervoso. Mas outra chance viria, e esta chance seria a do dia 20 de julho de 1944.
 Sendo assim Stauffenberg despediu-se da sua mulher e foi arrumar os preparativos. Cortou um pequeno risco no pescoço com o gilete, e manchou a gola da camisa com seu próprio sangue.
Após isso entrou no avião e voou para a toca do lobo, chegando no mesmo horário da tentativa anterior.     Levaram os mesmos 45 minutos para chegar até a toca do lobo.
            Chegando lá Stauffenberg recebeu a notícia que a reunião seria adiada, pois Mussolini iria chegar para almoçar com Hitler. Assim 10 minutos antes da reunião começar, Stauffenberg entrou no quarto junto com seu ajudante onde os dois preparariam as bombas. Porém foram interrompidos e só conseguiram armar uma só bomba. Todavia continuaram com o plano.
            Stauffenberg pediu para que ficasse o mais perto de Hitler possível, alegando que seus ferimentos aviam afetado sua audição. Sendo assim colocou sua maleta com os explosivos a dois passos do Fuher. Após alguns minutos foi chamado para responder a um falso telefonema. Tudo estava pronto.
            Stauffenberg saiu imediatamente em direção ao carro, onde seu ajudante o esperaria. Mas a sorte estava do lado de Hitler, a reunião não seria mais no bunker e sim na sala de conferências, um lugar amplamente ventilado e com muitas janelas. Mas a  pasta do coronel também foi mudada de lugar, para atrás de uma das pernas da forte mesa de carvalho.
           Quando a bomba explodiu sua onda sônica não foi muito forte, pois o ambiente era ventilado. Mas o que salvou a vida de Hitler foi à forte mesa de carvalho, que absorveu todo o impacto da bomba, jogando contra o Fuher somente alguns pedaços de madeira. Mas Stauffenberg acreditava que Hitler estava morto.
           O telefonema foi dado ao general Olbricht, mas as notícias eram contraditórias, por isso, o general decidiu esperar a volta de Stauffenberg para iniciar Valquíria.
Stauffenberg atravessou os postos de comando, embarcando no avião junto com seu ajudante. A viagem de volta para Berlim durava cerca de 3 horas, tempo suficiente para os envolvidos tomarem Berlim.
           Chegando em Berlim Stauffenberg descobre que Valquíria não havia sido iniciada, e telefona para Olbricht para este dar a ordem em nome do general Fromm, para iniciar o pano.
Olbricht vai até o gabinete de Fromm, que ao saber das notícias telefona para  a toca do lobo, que infelizmente havia restabelecido as comunicações, e fala com o marechal Keitel, que afirma que o Fuher está vivo e pergunta onde está Stauffenberg.
           Fromm tendo ouvido isto resiste e se nega a começar Valquíria. Os conspiradores não tem outra alternativa a não ser prende-lo.
Stauffenberg chega ao Brandenburg em 15 minutos e começa a retomar o tempo perdido. Liga para os generais dos outros batalhões e afirma que o Fuher morreu, ganhando assim a lealdade destes.
           As tropas da reserva entram em ação e invadem os quartéis generais da SS. Porém quando vão prender o ministro da propaganda Joseph Goebbels, este telefona á toca do lobo e pede que Hitler fale com o major da reserva.
           Este ao escutar a voz do Fuher no telefone, percebe que está do lado errado e que tem de prender os líderes do complô. Sendo assim libera todos os membros da Gestapo e da SS que estavam presos e se dirige para o Brandenburg, onde deveria prender os verdadeiros culpados.
           Stauffenberg percebe que o pano falhou e tenta retira o general Beck do prédio, mas são prendidos por tropas da SS, que libertam Fromm e prendem os acusados.
Fromm vendo que tinha um envolvimento com o complô e se fosse descoberto seria morto, mandou matar todos os lideres da revolta fuzilados ali mesmo no Brandenburg.
Beck pediu uma pistola e se suicidou, os outros como o general Olbricht, o coronel Stauffenberg, o tente    Von Haeften e o coronel Von Quirnheim foram fuzilados pelas tropas da SS.
            Os outros envolvidos não citados foram julgados pelo tribunal do povo e condenados a morte, inclusive o general Fromm.
            Assim terminou a trágica noite em que um grupo de oficiais insatisfeitos, tentaram eliminar um tirano do poder e tentar salvar o que restava da Europa.

Relatório escrito na visão de: Alexandre Rodrigues Filho

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