Sejam bem vindos

Caros leitores, gostaria de informar que este blog é para promover enquetes, tirar dúvidas sobres certos assuntos e descobrir coisas novas. Não estamos aqui para promover a violência entre as pessoas e a propagação do nazismo. Temos nosso objetivo focado na ciência e contamos com você para nos ajudar.

Encarecidamente: Alexandre Rodrigues Filho, Gabriel Lopes Ribeiro e Marcelo Adorni.







terça-feira, 10 de julho de 2012

O Japão em retirada.

  Apesar dos maciço afluxo de recursos humanos e materiais que os Estados Unidos estão em condições de deslocar para o teatro de guerra do Oriente, ainda continua incerta a estratégia a seguir para se impor a um adversário que se bate com obstinada determinação. No começo de 1944 os americanos enviam ao Pacífico quase dois milhões de homens - um número igual ao já presente no fronte europeu- e pretendem incrementar as operações anfíbias para aniquilar os pontos estratégicos inimigos, contando com sua superioridade aérea e naval. As forças japonesas estão dispersas em um perímetro demasiado extenso ( 15 milhões de km² de terras e de mar ) e a retomada da iniciativa americana as obriga a restringir as fronteiras defensivas de seu império marítimo. Uma áspera rivalidade interna divide, porém, os altos comandos dos Estados Unidos. De um lado está MacArthur, que quer os desembarques nas grandes ilhas do Pacífico - sua estratégia será designada o ''pulo da rã'' - para depois marchar para a invasão do Japão a partir de Luzon, a ilha mais setentrional do arquipélago das Filipinas; de outro lado, Nimitz, que pretende privilegiar a diretriz de ataque do Pacífico central e visa a conquista de Formosa e da China : aqui os Estados Unidos teriam instalado bases aéreas com as quais obter a supremacia dos céus e destruir o potencial bélico inimigo e usar como trampolim de lançamento para a invasão do Japão.
  A estratégia adotada pela junta dos chefes de Estado Maior será uma composição entre essas duas linhas, e o esforço bélico americano continuará marcado pela competição entre Marinha e Exército. O verdadeiro momento de reviravolta das operações bélicas no Pacífico ocorreu na batalha naval ao largo da Ilha Leyte ( outubro de 1944), contemporaneamente aos desembarques americanos nas Filipinas. Somente então os Estados Unidos garantem as bases para a prevista invasão do Japão: MacArthur nas Filipinas e a frota do Pacífico em Iwo Jima e Okinawa.  
















terça-feira, 1 de maio de 2012

Os últimos minutos de Hitler.

Ontem dia 30 de abril, uma data que permanecerá para sempre na história como o fim do reinado de terror, das ideias malucas e assassinas, do fim da opressão e sobretudo como o triunfo do bem sobre o mal.
Nesse mesmo dia a exatos 67 anos atrás, a Alemanha estava derrotada. Seu território havia sido completamente invadido restando uma única parte que ainda resistia firmemente, uns poucos metros quadrados, mais conhecido como a Chancelaria do Reich.
Ali a cinco metros abaixo da terra o Fuher delirava e movimentava seus exércitos imaginários. O líder da Alemanha, escolhido por Deus e ''guiado" pela provisão divina se escondia embaixo do que restara de seus sonhos megalomaníacos para uma nova Alemanha.
Aquele mês de abril havia sido um tanto quanto conturbado, pois alguns dias antes o presidente doa Estados Unidos da América havia falecido. Isso foi interpretado pelos fanáticos nazistas como sendo uma dádiva dos Deuses e que o Fuher iria triunfar, a guerra mudaria mais uma vês de rumo e os aliados recuariam de volta para o mar. Porém a situação se provou muito diferente do que o esperado.
 Os Aliados estavam nas portas de Berlim e o exército vermelho avançava em direção a cidade. As atrocidades então passaram a ser tremendas, o simples fato de sair de casa era dado como traição e você seria executado, o Fuher delirava em seu esconderijo e se negava a se render, dizia que um de seus generais iria penetrar o cerco feito a Berlim e iria resgata-lo junto com seu séquito de puxas sacos. Porém nada disso aconteceu, Hitler comemorou seu 50° aniversário embaixo da terra e ao som das bombas que haviam se tornado incessantes.
O clima era pesado e por todo Bunker só se falava de suicídio, todos haviam entendido que o barco estava naufragando e então começaram a pular dele. Albert Speer o famoso engenheiro e amigo de Hitler, que partilhava de seus sonhos megalomaníacos o havia deixado para tentar escapar, Himmler seu carrasco quee havia partilhado de seu sonho para exterminar os judeus e implantar a raça superior, havia tentado fazer as pazes com os aliados e havia sido executado, até Goring seu braço direito em quem ele confiava havia tentado lhe tirar o poder e fora declarado traidor.
Todos o abandonavam e os poucos que ficaram lhe aconselharam a fugir do país e se salvar. Entretanto Hitler não suportaria viver sabendo que fora derrotado, então como seu último ato casou-se com seu companheira e simplesmente se matou ao seu lado, com seu tiro abafado pelas pesadas paredes de concreto.
Seu corpo junto com de sua recém declarada esposa, foram levados para cima e numa tentativa vã, foram parcialmente carbonizados. Alguns dias depois os aliados chegaram ao bunker, encontraram seu corpo enterrado em uma cova rasa e parcialmente queimado. Os russos então pegaram seu corpo e o de sua esposa e até os dias atuais não se sabe ao certo o paradeiro dos cadáveres.
E assim terminou a vida do homem mais odiado da história, mas que contudo conquistou uma nação inteira só com palavras.











sábado, 21 de abril de 2012

Aniversário de Hitler.

Hoje dia 20 de abril, uma data que ficará para sempre na história, pois esse dia marca o nascimento de uma das pessoas mais megalomaníacas do mundo. 
Nesse dia senhores, o homem que matou milhares e cativou centenas nasceu em uma pequena cidade da Áustria, um rapaz franzino que não se dava bem na escola e tirava notas muito baixas, que era apaixonado por artes e amava sua mãe mais que tudo, acabara de nascer.
Entretanto, este pequeno rapaz se tornou o líder de uma grande nação,e cativou seus compatriotas com seus discursos e ideias maníacos e levou milhares de homens para a morte certa, destruiu sua nação e acabou com quase toda a Europa.
Este homem foi alvo de dezenas de tentativas de assassinatos, e ''milagrosamente'' se salvou de todas, porém após alguns dias se suicidou em seu Bunker.
Hoje seria o 123° aniversário de Hitler, uma data de luto e de infâmia, pois se não fosse esse fatídico dia milhões de vidas seriam salvas ...














sábado, 14 de abril de 2012

Franklin Delano Roosevelt

  A exatos 67 anos, no dia 12 de abril de 1945, o mundo perdeu um grande homem, um lutador que não desistiu mesmo quando todos diziam que ele não ia conseguir.
Este homem conseguiu transformar aquele Estados Unidos falido, em uma superpotência tanto econômica, quanto armamentista. Foi ele que mudou o rumo da Segunda Grande Guerra, pois sabia que sua nação, embora longe do conflito sofria sérios ricos de ser atacado.
  Treinou em questão de meses milhares de soldados que combateram de corpo e alma nos campos europeus e japoneses. Esse homem privava os direitos humanos e era um exemplo de lutador pois não deixou sua paralisia nas pernas afetar sua vida, pelo contrário, muitos não sabiam que ele era paralítico.
Roosevelt senhores, Franklin Delano Roosevelt este homem que liderou uma nação em pró ao bem maior, em pró á paz e a liberdade, e depois de muitos anos de luta veio a falecer em sua glória devido á um derrame cerebral.
  Eu sei que não importa o que eu fale nesse post, não será suficiente para homenagear este homem, porém esta é minha singela homenagem a um dos grandes homens que em meio de tanta loucura lutou pelo bem maior e a liberdade de todos.














segunda-feira, 26 de março de 2012

Entrevista de Hitler para a revista Veja.

O líder tedesco promete êxito militar contra grandes potências ocidentais, desmente estratégia para conduzir os europeus à guerra e reafirma desejo de aniquilar os judeus do continente. Aos 50 anos de idade e 6 no poder, o temido chanceler afirma: 'Nenhuma arma conquistará minha Alemanha'.
dolf Hitler não é exatamente um apaixonado pela música, mas basta um gramofone começar a assobiar os dramas musicais de Richard Wagner para que o líder germânico se coloque em tom de reverência. A exaltação do compositor ao passado mitológico da Alemanha e à criação de uma identidade nacional coletiva reverbera em cada um dos atos do poderoso Führer, que ganhou, desde sua nomeação como chanceler, em 1933, o apoio das massas às suas promessas de esplendor para o Terceiro Reich. Em uma escalada vertiginosa, Hitler fundou o partido nazista, perseguiu e silenciou opositores internos, reergueu as forças armadas e agora se dedica a restaurar a glória do Império Alemão. A invasão e a conquista da Polônia, mais recente jogada do ditador, despertou a ira de França e Grã-Bretanha e colocou a Europa outra vez em pé de guerra. Nesta entrevista, Hitler não mostra uma gota sequer de arrependimento - e promete ir até o fim em sua luta para provar a supremacia da raça ariana. "Armas nenhumas conquistarão a Alemanha. Nunca haverá outro Novembro de 1918 em nossa história."
...
VEJA - Em 21 de maio de 1935, o senhor anunciou um pacto de não-agressão com os poloneses, afirmando que a Alemanha reconhecia a Polônia como a "pátria de um povo consciente". Agora, quatro anos depois, convoca as tropas alemãs para atacar essa população e ocupar suas terras. O que mudou em sua cabeça de lá para cá?
Hitler - Primeiro é preciso explicar que uma província inteira foi arrancada do Reich e que outros territórios alemães foram entregues ao estado polonês sob a justificativa de uma suposta unidade nacional, por ocasião do Tratado de Versalhes. Pois bem: mais tarde, plebiscitos em todos esses lugares mostraram que nenhum deles desejava ser parte do estado polonês, que se erigiu sobre o sangue de incontáveis regimentos alemães. Uma coisa ficou provada nesses últimos vinte anos: os poloneses, que não fundaram a cultura dessas regiões, não souberam mantê-la. Trinta anos foram suficientes para reduzir novamente ao barbarismo esses territórios que os alemães, a duras penas, haviam civilizado. Os traços desse retrocesso eram visíveis por todos os lados.

"Dei uma ordem clara para que vidas humanas fossem poupadas
- mas desde que não resistissem."
VEJA - Mas isso justificava uma invasão?
Hitler - O cotidiano dos alemães nesses territórios era horrível. Tratava-se de um estado construído e sustentado na base da força e da truculência da polícia e dos militares. Mas o mundo se manteve surdo e mudo para o sofrimento de milhões de alemães que foram forçados a deixar sua pátria pelo Tratado de Versalhes. Ainda assim, tentei buscar uma solução que levasse a um acordo justo. E submeti essa tentativa aos governantes poloneses sob a forma de propostas verbais que eram mais que razoáveis. Você as conhece. Sinceramente não sei em que condições mentais estavam os líderes quando refutaram essas propostas. E, como resposta, a Polônia deu a ordem para a primeira mobilização. Então a selvageria do terror começou. E era impossível para uma grande força como a Alemanha tolerar tais atos. A Polônia escolheu a guerra, e a recebeu.

VEJA - A vitória militar alemã na campanha da Polônia foi inconteste, e sua rapidez surpreendeu a maioria dos observadores internacionais. O exército alemão já está completamente refeito da derrota na Grande Guerra, em 1918?
Hitler - Certamente. Com menos de uma semana de combate, não havia mais dúvida do resultado. Quando as tropas polonesas encontraram as unidades alemãs, ou foram derrotadas ou foram repelidas. A idéia de uma grande ofensiva polonesa contra o território do Reich ruiu nas primeiras 48 horas da campanha. As unidades alemãs sempre foram senhoras da situação, em todas as batalhas. Do dia para a noite, a maior parte da força militar polonesa foi massacrada, capturada ou rendida. Enquanto isso, o exército alemão conseguiu avançar distâncias e ocupar regiões que, há 25 anos, teria levado 14 meses para conquistar. E isso sempre respeitando as regras do jogo. Dei uma ordem muito clara nessa campanha para que vidas humanas fossem poupadas.

VEJA - Não são esses os relatos que vêm do front.
Hitler - Não, senhor. Nos lugares em que as pessoas não ofereceram resistência, garanto que nem uma vidraça foi quebrada. Na Cracóvia, nenhuma bomba foi atirada, exceto nos campos de pouso, estradas de ferro e estações ferroviárias, que eram objetivos militares. Por outro lado, em Varsóvia a guerra foi conduzida por civis armados em todas as casas e ruas. Lá, obviamente, a guerra se espalhou pela cidade inteira. Nós seguimos essas regras agora e gostaríamos de segui-las no futuro. Está nas mãos de nossos adversários a decisão de conduzir sua estratégia de uma forma compatível com as leis internacionais ou incompatível com elas. Nós saberemos nos adaptar a essa escolha.

"Quando disse
que resolveria a questão judaica, eles riram. Mas agora os judeus não dão risada."
VEJA - Mas foi reportado que sete Esquadrões de Ação Especial, os chamados Einsatzgruppen, estiveram na Polônia exterminando de forma arbitrária setores da elite intelectual polonesa e integrantes da comunidade judaica...
Hitler - Bem, essa é uma outra questão. Trata-se da purificação racial. Durante toda minha vida, tenho sido um verdadeiro profeta, e costumo ser ridicularizado por isso. Na época de minha luta pelo poder, quando disse que um dia tomaria a liderança do estado e da nação e, entre outras coisas, resolveria a questão dos judeus, a raça judaica recebeu minha profecia com risadas. Mas acho que, já há algum tempo, tais risadas cessaram. E, no início deste ano, fiz uma nova profecia: se os financiadores judeus de dentro e de fora da Europa tivessem sucesso em colocar os países mais uma vez numa guerra mundial, o resultado não seria a implantação do bolchevismo no mundo, com a conseqüente a vitória dos judeus, mas a aniquilação da raça judia na Europa. A guerra está aí... E minha profecia está sendo cumprida novamente.

VEJA - Como explicar sua animosidade extrema para com os judeus? O senhor acredita que o anti-semitismo poderá resolver os problemas da Alemanha?
Hitler - O judaísmo tem um efeito pernicioso não só em nível nacional como também em nível pessoal, na má impressão deixada por cada indivíduo judeu. Como resultado, alguns podem tomar o anti-semitismo como um movimento de caráter estritamente emocional e individual. Isso não corresponde à realidade. Anti-semitismo como um movimento político não pode e não deve ser moldado por fatores emocionais, e sim pelo reconhecimento dos fatos.

VEJA - Quais seriam eles, então?
Hitler - Os fatos são que, para os judeus, o valor de um indivíduo não é mais determinado pelo seu caráter ou pela importância de seus atos para a comunidade, e sim apenas pelo tamanho de sua riqueza. Tudo que move alguém a atingir objetivos maiores, seja a religião, o socialismo ou a democracia, é para os judeus meramente meios para um fim, uma forma de satisfazer sua ganância e sua sede de poder. O resultado disso é a tuberculose racial da nação. Por isso, o anti-semitismo racional deve englobar uma luta legítima e sistemática contra os privilégios desfrutados pelos judeus, e seu objetivo final deve ser a remoção total dos judeus de nosso meio. Isso só pode ser alcançado por um governo forte, não por um governo impotente. E nós somos um governo forte.

"Mr. Churchill pode crer na sua vitória. Eu não duvido da nossa.
E o destino dirá quem está certo."
VEJA - O Tratado de Não-Agressão Nazi-Soviético deu ainda mais força à Alemanha? Alguns acreditam se tratar de um acordo entre gângsteres, que concordaram em não levantar armas entre si apenas para ter a garantia de poder cometer agressões impunemente em outras frentes.
Hitler - Tenho escutado que a cooperação entre a Alemanha e a Rússia vem sendo considerada um crime terrível na Grã-Bretanha e na França. Um britânico chegou a escrever que ela é pérfida. Bem, eles é que sabem. Eu acredito que a Grã-Bretanha toma essa cooperação como pérfida porque a cooperação entre a Grã-Bretanha democrática com a Rússia bolchevista falhou, enquanto que a Alemanha Nacional Socialista com a Rússia soviética deu certo. Queria aproveitar esse momento para dar uma explicação: a Rússia fica como ela está, e a Alemanha também. Uma coisa está clara para os dois regimes: nem a Alemanha nem a Rússia aceitarão sacrificar um só homem pelo interesse das democracias ocidentais. Uma lição de quatro anos foi suficiente para ambos os povos. A Alemanha tem reivindicações limitadas, porém claras e inalteráveis, e irá efetuá-las de uma forma ou de outra. Agora, se as forças ocidentais acham que essas reivindicações não podem ser concretizadas sob nenhuma circunstância, e se a Grã-Bretanha em particular estiver determinada a se opor a elas numa guerra de três, cinco ou oito anos, que seja.

VEJA - Primeiro o senhor disse que não desejava a guerra sob hipótese alguma. Em 1933, chegou a afirmar: "Insultam-me ao repetir que quero a guerra. Serei louco? A guerra? Mas a guerra nada resolveria. Só faria agravar a situação do mundo." Entretanto, agora o senhor parece radiante com a perspectiva de uma longa batalha em território europeu, especialmente contra a Grã-Bretanha, que reconduziu Winston Churchill ao Almirantado (leia nota na seção Gente). Afinal, a guerra é ou não é a melhor forma de resolver as pendengas européias?
Hitler - Veja bem: com a guerra, as riquezas nacionais da Europa irão se desfazer, e o vigor de cada nação se dissipará nos campos de batalha. Mister Churchill e seus companheiros podem interpretar essa opinião como uma fraqueza ou covardia, se quiserem. Não estou preocupado com o que eles pensam. Faço essa afirmação simplesmente para mostrar que gostaria de poupar o meu povo deste sofrimento. Se, entretanto, prevalecerem as opiniões de Churchill e seus seguidores, os lordes da guerra, essa afirmação será minha última. Deveremos então guerrear. E armas nenhumas conquistarão a Alemanha. Nunca haverá outro Novembro de 1918 na história alemã. É um erro infantil desejar a desintegração de nosso povo. MisterChurchill pode estar convencido da vitória da Grã-Bretanha. Eu não duvido por um só momento que a Alemanha sairá vitoriosa. O destino dirá quem está certo. 







Fonte: http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/edicao001/entrevista.shtml




 

 




domingo, 25 de março de 2012

Nas portas do Reich

  Os Aliados estão a postos ao longo de uma linha que ocorre das margens do rio Scheldt na Bélgica até o curso superior do rio Reno, na fronteira da Suíça. Mas sua marcha é refreada por problemas logísticos e de suprimentos e pela persistência de dissensões internas. Montgomery não cessa de reclamar a prioridade da ''incursão'' na ala setentrional da frente de ataque aliado para ocupar a região do Ruhr (coração industrial da Alemanha); Eisenhower e Patton querem ultrapassar as fronteiras ocidentais do Reich. Os Aliados não aproveitaram a queda do inimigo para transpor as pontes intactas sobre o rio Reno e entrar em profundidade no território alemão.
  Enquanto continuam os bombardeios estratégicos sobre as cidades alemãs (nos últimos três meses de 1944 foi lançada uma qquantidade de bombas igual aquela de todo ano interior), a Wermacht conta ainda com elevado número de efetivos, mesmo que sejam compostos, em sua maioria, dos inexperientes membros da Volkssturm (milícia civil) e do exército de reserva. A essa altura a Luftwaffe está quase ausente nos céus da Europa e o que resta da Marinha alemã só tem certa liberdade de movimento no mar Báltico. O esforço defensivo alemão na frente ocidental é sustentado pelo recrutamento de 25 divisões de Volksgrenadier (granadeiros do povo) e pela indústria bélica, que sob comando de Speer, obtém excepcionais resultados (a produção de setembro de 1944 é superior a de qualquer outro mês da guerra).


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 







De Gaulle em Paris

  Em meados de agosto, trava-se, entre as margens ocidental do rio Sena e do rio Loire, a batalha que aniquila dois exércitos alemães (o VII e o V Panzers) e abre caminho para a conquista da França por parte dos Aliados. Estes dispõe de 37 divisões (das quais 12 blindadas) do XXI grupos de exércitos de Montgomery e desfrutaram de quase total supremacia no céu. Os alemães opõem 23 divisões, muitas das quais com forças reduzidas. No dia 21 de agosto, o cerco se fecha: enorme quantidade de equipamentos pesados alemães é destruída pelos ataques da aviação e da artilharia aliada. No bolsão de Falaise são capturados 50.000 alemães e morrem 20.000.
  O caminho para Paris está, portanto, aberto, e as colunas do general Jacques Leclerc entram na capital no dia 24 de agosto. A guarnição alemã, que desobedece à ordem de Hitler de arrasar a cidade, rende-se no dia seguinte, quando De Gaulle é acolhido triunfante pela população. A batalha da Normandia (6 de junho a 31 de agosto) custa aos alemães 800.000 homens, dos quais 450.000 são feitos prisoneiros. 
  No início de setembro, os Aliados avançam, rapidamente e sua vanguarda blindada entra em Bruxelas e conquista Antuérpia. Patton já atravessou o rio Meuse e está a cerca de 50 km da região industrial alemã de Saar. No teatro de guerra da França do norte e da Bélgica, a diferença de forças é enorme: cerca de 100 tanques alemães, contra 2.000 dos aliados, cerca de 600 aviões contra mais de 14.000 anglo-americanos. Apesar de esmagadora disparidade de homens e materiais, no final de setembro o avanço aliado se detém naquela faixa de terreno pantanoso que cerca o canal entre os rios Meuse e Scheldt, defendido pelos paraquedistas alemães.