George Smith Patton

  Veterano da Grande Guerra, durante a qual combateu no front francês, desempenhará papel de destaque em algumas das principais campanhas da Segunda Guerra Mundial, demonstrando grande talento na guerra motorizada. Depois de ter conduzido as tropas de terra que conquistaram Casablanca e o Marrocos, em março de 1943 foi nomeado comandante do II Corpo Americano na Tunísia. Promovido a Lugar-tenente general, realiza em 38 dias, com o VII Exército, a campanha da Sicília. Em junho de 1944 está no comando do III Exército durante o desembarque na Normandia; em seguida, suas unidades blindadas avançam no território frabçês, conquistando a Bretanha e avançamdo até Orléans antes de atravessar o país para chegar á Lorraine. Após ter contido a ofensiva Alemã na floresta de Ardennes, Patton avançou para a outra margem do Reno, onde foi retido por decisão política. Morreu na Alemanha em 1945, em um acidente de carro.





A campanha da Itália.

  Nos primeiros seis meses de 1944, a frete italiana (onde se enfrentam 18 divisões aliadas e 15 alemãs) e a do Mediterrâneo se transformaram em motivos de áspera contenda entre ingleses e americanos. Os ataques do V Exército americano e do VIII Exército inglês se chocam contra a encarniçada resistência das tropas comandadas por Kesselring. Os ingleses insistem na praticabilidade de um grabde ataque na Itália e exigem o desembarque aliado no sul da Fraça, mesmo a custo de retardar a abertura do segundo front europeu com a invasão da Normandia. Os americanos, ao contrário, julgam que o decisivo teatro de guerra será no norte da França e que a campanha da Itália pode apenas desviar um contingente reduzido de tropas alemãs e que, alem disso, as características do terreno da península não permitem um rápido avanço dos Aliados. Se os ingleses querem um sucesso de prestígio na Itália, os americanos temem, em contrapartida, os reflexos negativos do empenho aliado nessa área sobre grande operação de reconquistada da Europa Ocidental (a operação Overlord).



Livro lançado nesta sexta compila fotos de Hitler em 3D

    Berlim - Uma obra reunindo fotografias de Hitler em 3D, procedimento utilizado na época pela propaganda nazista, foi apresentada nesta sexta-feira na Alemanha.

Em "A face da ditadura: o III Reich em fotos 3D", o historiador e jornalista, Ralf Georg Reuth, apresenta uma centena de imagens do ditador, de soldados nazistas, ou de eventos marcantes da época.

  A obra é fornecida com óculos 3D.

  O autor pesquisou os arquivos da Biblioteca Nacional de Munique, onde estão 6.966 fotos em três dimensões do fotógrafo pessoal de Hitler, Heinrich Hoffmann.

Hoffmann elaborou seu primeiro álbum de imagens em 3D em ocasião dos Jogos Olímpicos de Munique-1936.

  Na introdução, o jornalista, autor de várias biografias de lideranças nazistas, ressalta até que ponto a fotografia servia para a propaganda do III Reich.

  "As primeiros imagens 3D dos nazistas surgiram em 1936, e isso durou pelo tempo que havia vitórias a celebrar", comenta. Vinte álbuns foram comercializados entre 1936 e 1942.

  "A anexação da Áustria e as jornadas do partido estão entre as obras mais vendidas", segundo Ralf Georg Reuth

Armas da França na Segunda Guerra Mundial (part:2)

Morteiro Mle 27/31:

  Arma que reuniu o conceito do morteiro inglês de Stokes com a munição muito mais eficiente desenvolvida por Brandt na 1ª Guerra, transformando o conjunto na artilharia das pequenas unidades de infantaria – sua granada tinha o poder de um obus de 105 mm, mas o conjunto era leve o suficiente para acompanhar o movimento do infante. O morteiro modelo 27/31 é típico deste tipo de arma, tendo um bom desempenho. Mais de 8.000 foram fabricados na França e os muitos capturados pelos alemães forma postos em uso nas suas tropas. Cópias do modelo 27/31 foram usadas pela EUA, Itália, Rússia, Suíça, Bélgica, Polônia, Brasil e muitos outros países.

Especificações:

Calibre: L/15,6
Peso: 59,7 kg (transportado em três cargas: tubo, placa-base e bipé)
Comprimento do cano: 1,27 m
Elevação: +45o a +85o
Conteira: de 8º a 12º (dependendo da elevação
Alcance máximo: 1.200m a 2.850 m, dependendo da granada e da carga de propulsão.
Peso do projétil: 3,25 até 6,9 kg
Velocidade inicial: 174 m/s
Cadência de tiro: 18 tiros por minuto
Tripulação: 3 (artilheiro, municiador, servente)

Morteiro modelo 1932, de Casamata:   É derivado do Stokes-Brandt de infantaria Modelo 1927/31, tendo sido desenvolvido para defesa aproximada dos fortes, caso a infantaria inimiga conseguisse subir no teto deles. Têm tubo liso, de carregamento pela culatra, que é preso na casamata pela boca (para diminuir o alvo de um atacante). Com elevação fixa, seu alcance variava de acordo com as cargas de projeção utilizadas. 128 peças foram produzidas, sendo que 42 foram colocadas em torres giratórias (360º de conteira). Especificações: Calibre: 81 mm Comprimento: 1575 mm (cano) Peso: n.d. Conteira: 45º Velocidade de conteira: n.d. Elevação: +45º (fixa) Peso do projétil: n.d. Número de cargas de projeção: 3 Velocidade inicial: n.d. Alcance: 3.600 m (máximo) Cadência de tiro: 20 tiros por minuto Tripulação: n.d.

Reconhecimento Panhard AMD 178:

  Principal carro blindado francês na II guerra, com 529 veículos produzidos. Distribuídos aos regimentos de cavalaria franceses, atuaram durante a invasão da França, com bom desempenho e blindagem eficiente. Com a queda da França, mais de 200 foram capturados e utilizados pelos alemães, sendo 43 convertidos em carros blindados ferroviários, escoltando trens blindados.

Especificações:

Modelo: AMD 178
Guarnição: 4 homens (motorista, municiador, comandante e artilheiro)
Peso: 8,5 ton.
Comprimento: 4,79 m
Largura: 2,01 m
Altura: 2,29 m
Motor: Panhard, gasolina, refrigerado à agua, 8 cilindros (105 hp)
Velocidade Máxima: 72 Km/h
Alcance: 300 Km
Armamento: Canhão SA34 de 25 mm/L73 e metralhadora de 7,5 mm (coaxial)
Munição: 150 projéteis de 25 mm e 3.750 de 7,5 mm
Blindagem do Casco: 20 mm (frente), 15 mm (lados e ré) e 7 mm (teto e piso)
Blindagem da Torre: 26 mm (frente), 15 mm (lados e ré) e 7 mm (teto)

Revólver Mle 1892:

  Revólver desenvolvido no período de transição da pólvora negra para a sem fumaça, era um desenho meramente adequado na Primeira Guerra. Naquele período ainda se achava que uma arma semiautomática levaria ao desperdício de munição, por parte de pessoal mal treinado - mesmo considerando que o revólver era destinado a oficiais. Apesar dos problemas conceituais, permaneceu em uso até a Segunda Guerra Mundial, tendo uma ação de excelente qualidade e funcionamento muito bom. Mais de 200.000 foram fabricados.

Especificações:

Modelo: Revolver d´ordonnance
Fabricante: Manufacture d´Armes de Saint-Etienne
Funcionamento: ação dupla, extração automática dos estojos
Calibre: 8x37mm
Peso: 840 grs
Comprimento: 23,9 cm (total) 11,7 cm (cano)
Raiamento: 4 raias a direita, passo de 240 mm
Carregador: tambor para 6 cartuchos.
Velocidade inicial: 225 m/s

Submetralhadora MAS 1938:

  Apesar de ser um pouco estranha, essa era uma submetralhadora típica de primeira geração: de usinagem cuidadosa e dispendiosa, também tinha um cartucho muito fraco. Contudo, algumas de suas características eram bem avançadas para o período, como a mola principal na coronha que a tornava uma arma muito curta - e lhe dava a estranha aparência.
Seu principal problema foi de emprego, já que começou a ser fabricada tarde e foi distribuída não ao exército, mas aos Guardes Mobiles, uma espécie de milícia. Os principais usuários militares da arma foram os alemães, que a mantiveram em produção para seu uso.

Especificações:

Calibre: 7,65 x 19,7 mm (7,65 longo)
Comprimento: 22 cm (cano), 62,3 cm (total)
Altura: 15,7 cm (sem carregador), 22,1 cm (com carregador)
Peso: 2,9 kg (descarregada), 3,45 kg (carregada)
Carregador: Pente para 32 cartuchos
Raiamento: 4 raias à direita, passo de 25,4 cm
Velocidade Inicial: 380 m/seg.
Cadência de Fogo: 640 tiros/min. (cíclica), 200 tiros/min. (prática)
Alcance: 200 m (máximo), 100 (útil)

 

Tanque leve FCM 36:

  Produzido devido à uma especificação do exército francês da década de 1930, de um veículo barato para acompanhamento de infantaria. Tinha algumas características interessantes, como o fato de ser a prova de gás, blindagem bem inclinada e motor a diesel. Surgindo no momento da crise da Renânia, 100 foram encomendados. Contudo, sua torre individual, fraco armamento e ausência de rádio o tornavam um veículo inadequado. Dois batalhões lutaram contra a 1ª Divisão Panzer, de Guderian, em 1940 e depois, foram usados pelos alemães como veículos de polícia.

Especificações:

Comprimento: 4,46 m
Largura: 2,14 m
Altura: 2,21 m
Peso: 12.350 kg
Motor: Berliet-Ricardo Diesel de 8,4 litros (105CV)
Blindagem: 40 mm (casco e torreta, frente), 20 mm (casco, laterais e fundo), 15 mm (topo)
Velocidade máxima: 24 km/h
Autonomia: 225 km (estrada), 140 km (todo terreno)
Armamento: um canhão de 37 mm SA18 L/21, 1 metralhadora Châtellerault M1931 de 7,5 mm
Tripulação: 2 (motorista e comandante/artilheiro)

Tanque leve Hotchkiss H-35/H-39:

  Resultado de uma especificação para cavalaria, também foi usado pela infantaria. Como todos os tanques franceses, tinha o problema da torre de um só homem, que dificultava muito sua operação em combate. Mais de 1.400 foram fabricados e, apesar de superiores em número, desenho e armamento aos tanques leves alemães, foram usados de forma muito ruim pelos franceses, retirando qualquer vantagem que pudesse advir de suas qualidades. Apesar de seus problemas, os alemães ainda os usaram por alguns anos na URSS. O H-39 difere apenas em um motor mais potente e um canhão ligeiramente melhor do que o H-35

Especificações:

Modelo: H-39
Comprimento: 4,22 m
Largura: 2,14 m
Altura: 2,15 m
Peso: 12,100 kg
Motor: Hotchkiss 6L6 a gasolina, refrigerado a água, 6 cilindros (120 hp).
Velocidade máxima: 36,5 km/h (estrada), 17 km/h (fora de estrada)
Autonomia: 150 km
Blindagem: 34 mm (casco), 45 mm (torre)
Armamento: 1 canhão Sa38 de 37 mm L/33, uma metralhadora de 7,5 mm
Tripulação: motorista e comandante (que também era artilheiro e municiador e operava a metralhadora)

 

Tanque leve Renault FT-17:

  Atuando pela primeira vez em 31 de Maio de 1918, o tanque leve FT-17 (Faible Tonnage) teve cerca de 3.000 unidades construídas, até o final do conflito. Continuou em uso no exército francês até a 2ª Guerra, com cerca de 1.500 deles ainda em operação em 1940.

Especificações:

Modelo: Tanque Leve Renault FT-17
Peso: 7 ton.
Guarnição: 2 homens (comandante e motorista)
Motor: Renault, 4 cilindros (35 hp)
Velocidade: 8 Km/h (estrada) e 5,7 Km/h (off-road)
Alcance: 35,4 Km (estrada)
Comprimento: 5,02 m
Largura: 1,75 m
Altura: 2,14 m
Armamento Principal: Canhão de 37 mm
Armamento Secundário: Metralhadora Hotchkiss de 7,5 mm
Munição: 240 projéteis de 37 mm e 4.800 de 7,5 mm
Blindagem do Casco: 22 mm (frontal) e 6 mm (fundo)
Blindagem da Torre: n/d

Tanque médio Somua S-35:   Tanque médio padrão da França, o Somua S-35 era superior a maioris dos blindados contemporâneos, inclusive alemães, com boa blindagem e poder de fogo. Seu principal defeito, inerente aos tanques franceses, era a sobrecarga do comandante, que, além de suas funções, devia municiar e disparar o canhão. Especificações: Peso: 19,5 ton. Guarnição: 3 (comandante, motorista e rádio-operador) Motor: Somua, 8 cilindros (190 hp) Velocidade Máxima: 37 Km/h (estrada) e 22 Km/h (off-road) Alcance: 257 Km (estrada) Comprimento: 5,46 m Largura: 2,11 m Altura: 2,62 Armamento Principal: Canhão SA35 de 47 mm/L34 Armamento Secundário: Metralhadora Modelo 31 de 7,5 mm Munição: 118 projéteis de 47 mm e 1.250 de 7,5 mm Blindagem do Casco: 35 mm (frente e ré), 40 mm (lados) e 20 mm (teto e fundo) Blindagem da Torre: 55 mm (frente), 45 mm (lados e ré) e 28 mm (teto)

Tanque pesado Char 2C:

  O tanque 2C tem uma origem meio estranha, sendo um carro que ninguém queria e não tinha utilidade, alguns dizendo que sua proposta foi causada por corrupção durante a 1a Guerra. Apenas 10 foram completados e entregues em 1921, tendo algumas características revolucionárias para a época, como uma torre de três homens e seu imenso peso e blindagem, a maior do período. Na 2a Guerra, já estavam obsoletos, sendo mais usados como peça de propaganda, evitando-se o combate. Os carros foram destruídos por suas tripulações para evitar a captura em 1940.

Especificações:

Comprimento: 10,75 m
Altura: 4,01 m
Largura: 2,95 m
Peso: 70 toneladas (em ordem de marcha)
Motores: dois Maybachs de 6 cilindros 17 litros (250 CV cada)
Velocidade: 12 km (máxima em estrada)
Autonomia: 150 km
Blindagem: 45 mm (frente), 35 mm (torreta) 22 mm (lados), 10/13mm (superior/inferior)
Armamento: 1 canhão 75 mm modelo APX 1897 (principal), um de 37 mm (ré), 4 metralhadoras 8mm
Munição: 124 granadas do canhão de 75 mme 9504 cartuchos de metralhadora.
Tripulação: 12

Tanque pesado Char B1:

  Um dos mais temidos tanques franceses, o Char B1 possuía excelente blindagem, imune a quase todas as armas anti-tanque alemãs, porém era lento e o comandante devia apontar, municiar e disparar o canhão (e comandar o tanque, se tivesse tempo). Foram construídas 3 versões diferentes com alguns aperfeiçoamentos (B1, B1-bis e B1-ter), totalizando menos de 400 até a invasão alemã.

Especificações:

Modelo: Char B1-bis
Guarnição: 4 (comandante/atirador, municiador, motorista/atirador e rádio-operador)
Peso: 32 ton.
Comprimento: 6,52 m
Largura: 2,5 m
Altura: 2,79 m
Motor: Renault, 6 cilindros em linha, gasolina (307 hp)
Velocidade: 28,2 Km/h (estrada) e 9,9 Km/h (off-road)
Alcance: 150 Km
Armamento Principal: Canhão de 47 mm/L32 (torre)
Armamento Secundário: Canhão de 75 mm/L17 (casco) e metralhadora de 7,5 mm
Munição: 50 projéteis de 47 mm (AP e HE), 74 projéteis de 75 mm (HE) e 5.100 de 7,5 mm
Blindagem do Casco: 40-60 mm (frente), 55 mm (lados e ré), 14-27 mm (teto) e 22 mm (fundo)
Blindagem da Torre: 55 mm (frente), 45 mm (lados e ré) e 28 mm (teto)