A 5 de Junho, o Almirantado envia os couraçados Renown e Repulse e os cruzadores Newcastle e Sussex para a Islândia na base de informações erróneas sobre a presença de poderosas forças alemãs na região. Ao contrário disso, os couraçados Scharnhorst e Gneisenau acompanhados pelo cruzador Admiral Hipper, já reparado dos estragos que sofrera, iniciaram a caça às forças aliadas que retiravam da Noruega. No dia 8 de Junho, surpreendem o porta-aviões Glorious escoltado pelos destroyeres Ardent e Acasta. O Scharnhorst abre fogo a 14 milhas de distância. O primeiro tiro acerta na ponte de voo, precisamente quando quatro aviões Swordfish se preparavam para levantar voo com torpedos. Os tiros alemães abriram o Glorious como se fosse uma lata de sardinhas e apesar da tentativa de fuga e da furiosa resposta dos contratorpedeiros britânicos, o gigante foi despachado para o fundo num mar de chamas e explosões. Aos destroyeres aconteceu o mesmo, mas o Acasta com grande valentia ainda conseguiu colocar um dos seus torpedos no couraçado Scharnhorst numa espécie de ataque suicida. Esse torpedo causou 48 baixas à guarnição alemã do navio, colocou a torre da popa fora de combate e inundou dois compartimentos de máquinas que fez com que o couraçado não pudesse navegar a mais do que 20 nós. Este sacrifício levou a força alemã a retirar para Trondheim, mais a sul, pelo que os navios com as tropas aliadas de Narvique regressaram despercebidos à Grã-Bretanha. Entre eles, o cruzador Devonshire com a família real, o governo e as reservas de ouro do Banco da Noruega. Dos 1561 infelizes homens do Glorious e escolta, só sobreviveram quarenta e seis.
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