Peça tracionada a cavalo, introduzida pelo arsenal de Osaka em 1934 para substituir o desenho então em uso (Meiji tipo 41). Não era um desenho dos mais brilhantes – de fato, era muito pouco melhor do que o tipo 41, mas era leve e podia ser dividia em 11 partes, para transporte no dorso de seis animais ou nas costas de homens, se adequando à doutrina japonesa e as necessidades da guerra na selva.
Especificações:
Comprimento do tubo: 1,56 m Calibre: 75 mm L21 Peso: 544 kg (em ação) Elevação: -9o a +45o Conteira: 40o Peso do projétil: granadas M94 - 6 kg (800 grs. de TNT), M90 Shrapnel – 7kg e outras Espoletas: M3, M5, M7 (duplo efeito) ou M88 (impacto ou retardo). Alcance: 7-8 km, dependendo da granada Velocidade inicial: 355 m/s a 392 m/s dependendo do projétil
Canhão Anti-tanque Tipo 1 de 47 mm:
Levando em consideração a ineficácia do canhão anti-tanque padrão japonês (Tipo 94 – 37 mm) contra os soviéticos, o exército japonês encomendou um novo modelo, o Tipo 1, com maior calibre. Com o rápido desenvolvimento das blindagens dos tanques aliados, logo até ele tornou-se obsoleto. Mesmo assim, sua produção continuou até o fim da guerra, sendo adaptado também como armamento principal do tanque médio Chi-Ha.
Especificações:
Quantidade Produzida: Cerca de 2.300 Calibre: 47 mm/L65 Comprimento: 2,6 m Comprimento do Cano: 2,53 m Peso: 800 Kg Elevação: -11 a +18 graus Conteira: 58 graus Alcance: 6.900 m Peso da Granada: 1,5 Kg Velocidade Inicial: 830 m/seg. Penetração: 52 mm a 1.000 m ou 64 mm a 500 m Guarnição: n/d
Canhão Autoprop. Tipo 1 - Ho-Ni (I, II e III):
Usando o chassis do tanque Chi-Ha, o Ho-Ni abrigava um canhão de 75 mm (baseado no Schneider francês) em montagem aberta, com escudo. Era um dos poucos com poder de fogo para penetrar a blindagem dos tanques aliados. A fabricação total foi de cerca de 140 veículos, a maioria do modelo I. O modelo II montava um obuseiro de 105 mm e o modelo III um canhão de 75 mm em uma torre fechada.
Especificações:
Modelo: Ho-Ni I Peso: 14,7 ton. Guarnição: 5 homens Comprimento: 5,52 m Largura: 2,33 m Altura: 2,39 m Motor: Mitsubish, V12, a diesel (170 hp) Velocidade Máxima: 38 Km/h (estrada) Alcance: 210 Km (estrada) Armamento: Canhão Tipo 90 de 75 mm Munição: n/d. Blindagem do Casco: 50 mm Blindagem da Superestrutura: n/d.
Canhão de acompanhamento Tipo 92 70 mm:
Introduzido em 1932, esse canhão (na verdade, um obuseiro) supria as funções de morteiro e peça de acompanhamento dos batalhões de infantaria do exército japonês. Extremamente leve, para transporte por soldados ou por animais, era ideal para a luta na selva, podendo ir aonde os infantes iam. Os seus maiores problemas eram o curto alcance, e a necessidade do emprego de muitos soldados para o seu transporte. Mesmo assim, a excelência da peça era tal que as capturadas eram sempre usadas e a China continuou a usá-las por muitos anos depois da guerra.
Especificações:
Calibre: 70 mm L9 Comprimento: 79 mm (tubo) Peso: 212 kg Elevação: -10o a +50o Conteira: 45o para ambos os lados Alcance: 2.800 m (máximo), 100 metros (mínimo, variando por elevação e cargas de projeção diferenciadas) Velocidade inicial: 197 m/s Peso do projétil: 3,790 kg (alto explosivo, área de perigo da explosão de 35 m). Podia disparar também munição perfurante de shrapnel e de fumaça. Cadência de tiro: 10 tiros por minuto Tripulação: 5 serventes Tração: 1 cavalo, muar ou 10 soldados
Carro Blindado Sumida Tipo 2593 (tipo 93):
Produzido a partir de 1933, era o desenvolvimento de uma família de carros blindados japoneses, tinha algumas características interessantes, como a capacidade de poder ser usado em linhas férreas, levando apenas dez minutos para fazer a conversão de estrada de rodagem para ferrovias, através de macacos incorporados ao chassis. O desenho também permitia que dois carros fossem usados juntos, um de costas para o outro, de forma que o veículo podia inverter facilmente a direção do movimento. Foi mais usado na China, inclusive nos incidentes da Mandchúria, contra os Russos, em 1938.
Especificações:
Comprimento: 6,4 m Altura: 3 m Largura: 1,9 m Peso: 7.500 kg Motor: 40 hp Velocidade máxima: 40 km/h (estrada), 64 km/h (ferrovia) Blindagem: 16 mm (casco) Armamento: uma metralhadora de 7,7 mm em torreta giratória (360º) Tripulação: 6
Espada Katana tipo Guntô (Shin ou Kai-Gunto):
Após um período de proibição de sua produção, com o fim do regime feudal e a extinção da classe Samurai, as tradicionais espadas dos Samurais, Katanás, voltaram a ganhar proeminência após o fim da I guerra, com o incentivo dado ao nacionalismo pelos militares nipônicos. Os tipos usados pelos militares eram classificados de acordo com o tipo de bainha (Guntô), sendo o modelo Shin-Gunto usado pelo Exército e Kai-Gunto pela Marinha. Poucas eram produzidas segundo os métodos tradicionais, sendo a maioria produzida usando máquinas, com qualidade inferior. Como é natural neste tipo de armamento, tiveram pouco uso prático em combate, sendo mais usadas em caráter cerimonial ou como indicativo de posto (oficiais).
Especificações:
Tipo de Lâmina: (Nihonto) Sabre curvo, um só gume, com ponta em bisel, sem dorso (Shinogi-Zukuri, o tipo mais comum) Material da Lâmina: Aço homogêneo (as tradicionais eram forjadas manualmente, com camadas de aço de diferentes densidades, formando um conjunto) Comprimento da Lâmina: (Nagasa) 62 a 78 cm Largura da Lâmina: 7 a 8 cm (moto-kasane = junto à guarda) e 6 a 7 cm (saki-kasane = próximo à ponta) Peso: n/d. Tipo de Guarda: (Tsuba) Cruzeta redonda Empunhadura: (Tsuka) Longa, para duas mãos. Comprimento de 20 a 30 cm Bainha: (Saya) As tradicionais são de madeira. As gunto normalmente são se metal Suspensão da Bainha: Arganéus simples (Shin-Gunto) ou duplos (Kai-Gunto). As tradicionais não têm pontos de suspensão, eram enfiadas no cinto
Fuzil Tipo 38 e Tipo 99:
O tipo 38, adotado em 1905, foi o fuzil padrão do exército japonês na I Guerra. Era um fuzil longo, para compensar a baixa estatura do soldado nipônico. Com um cartucho pequeno e de baixa potência, começou a ser substituído, a partir dos anos trinta, por uma nova versão (Tipo 99) de 7,7 mm. Uma característica curiosa era seu monopé dobrável.
Especificações:
Modelo: Tipo 38 Calibre: 6,5 mm Comprimento: 1.275 mm Comprimento do cano: 797,5 mm Peso: 4,2 Kg Carregador: Cinco cartuchos Velocidade Inicial do Projétil: 731 m/s
Fuzil Anti-Tanque Tipo 97 de 20 mm:
Introduzida a partir de 1937, esta arma inusitada operava em modo semi-automático em modo automático. Podia penetrar 30 mm de blindagem a 350 m ou 20 mm a 700 m. Seu principal defeito era o peso absurdo, que a tornava impraticável para uma guerra de movimento, tendo apenas uma produção de cerca de 400 armas.
Especificações:
Calibre: 20x124 mm Comprimento: 2.035 mm Comprimento do cano: 1.200 mm Peso: 68,5 Kg Operação: automática, a gás Carregador: Pente com 7 cartuchos Velocidade inicial: 990 m/s Cadência de Tiro: 12 tiros/min. Guarnição: 4 homens (para o transporte em 4 volumes), 2 para operação
Granada Coquetel molotov:
Versão japonesa do coquetel molotov, desenvolvido pelos finlandeses na guerra de 1940. Havia dois tipos, uma era uma garrafa normal de cerveja com uma espoleta de impacto com uma trave de segurança colocada numa rolha especial. Um outro modelo, mais simples, tinha uma cápsula incendiária presa por correias à garrafa, o conteúdo sendo incendiado quando os dois elementos – combustível e agente incendiário – entravam em contato depois da garrafa quebrar. Ambos os desenhos eram problemáticos e, como todos os coquetéis molotov, armas de uso desesperado.
Especificações:
Modelo: Granada de mão incendiária Altura: 25 cm Diâmetro: 5,5 cm Espoleta: de impacto Peso total: 820 gramas Relação peso/carga explosiva: 33% Carga explosiva: 270 gramas de Polimetil metacrilato diluído em querosene ou gasolina
Granada Tipo 91 e Tipo 97:
Granadas largamente empregadas pelo Japão durante a Segunda Guerra, a Tipo 91 era uma evolução da Granada Tipo 10, tendo, porém, uma carga explosiva maior e, como a Tipo 10, podendo ser lançada manualmente ou via lança-granadas, ambas sofrendo, por isso, com um tempo de retardo muito longo, tornando-as inadequadas para lançamento manual. Na Tipo 97, eliminou-se a parte inferior que continha a carga propelente e diminuiu-se o retardo, sendo somente lançavel manualmente.
Especificações:
Modelo: Tipo 91 / Tipo 97 Tipo: Defensiva (fragmentação) Peso: 530 g / 450 g Diâmetro: 4,93 cm (ambas) Comprimento: 12,4 cm / 9,36 cm Carga explosiva: 65 g de TNT (ambas) Área de ação: n/d. Retardo: 7 - 8 seg. / 4 - 5 seg. Alcance: 20 - 30 m (ambas) Alcance com Lança-granada: 175 m (somente Tipo 91)
Lança-chamas Tipo 100:
Como todos os lança-chamas, esta era uma arma especializada para uso de engenheiros de assalto em ataques contra fortificações, a infantaria sendo equipada com granadas incendiárias para as mesmas funções. Como a fase de ataques japoneses contra fortificações foi curta, o uso intensivo de lança-chamas foi breve, havendo apenas dois tipos em serviço, sem maiores diferenças com relação aos modelos usados por outros países: o tipo 93 e o tipo 100. Este último era apenas um aperfeiçoamento em detalhes do modelo anterior, como uma cabeça de disparo intercambiável.
Especificações:
Modelo: Tipo 100 Comprimento: 90,2 cm (120 cm o tipo 93) Peso vazio: 3,8 kg (4,5 kg o tipo 93) Peso carregado: aproximadamente 25 kg (tipo 93) Capacidade de combustível: 11 litros Fluido de pressão: nitrogênio Disparo: por um cartucho de festim, lança-chamas equipado com 10 deles (10 rajadas de 1 segundo) Alcance: 25 a 30 metros' Autonomia: descarga contínua de 10 a 12 segundos
Metralhadora Taisho Tipo 3 e Tipo 92 Shiki:
Resultado de pequenas modificações cosméticas e do extrator da Hotchkiss francesa, esta arma do General Kirijo Nambu, sofria de um sério problema oriundo do tipo de munição usado. Esta não permitia uma ação automática segura e, por causa disso, os cartuchos tinham que ser lubrificados antes de serem disparados, o que era muito problemático. Apesar disso, a arma do tipo 3 (1914) permaneceu em uso até o final da 2a Guerra, assim como uma modificação da mesma, o tipo 92 (1932), de maior calibre, mas ainda com os mesmos problemas.
Especificações:
Calibre: 6,5 mm Arisaka (Tipo 3) ou 7,7 mm Shiki 92 (tipo 92) Funcionamento: operação a gás, só automática, refrigeração a ar Peso: 28 kg (arma); 55 kg (total) Comprimento: 115,5 cm (total), 69,8 cm (cano) Comprimento do cano: 75 cm Carregador: carregador metálico Puteaux (rígido) para 30 cartuchos. Alcance efetivo: 1.500 m. Cadência de fogo: 400 tiros por minuto Velocidade inicial: 760 m/s (Tipo 3) e 715 m/s (Tipo 92)
Metralhadora leve Taisho tipo 11:
Arma desenhada por Nambu, não era nada convencional: era equipada como uma baioneta e não dispunha de um pente ou fita de munição, os cartuchos sendo colocados em uma caixa, usando-se os carregadores de munição comuns de cinco cartuchos, dos fuzis do tipo 38. Isso permitia que fosse municiada por qualquer soldado, mas era um sistema sujeito a defeitos. Além tinha problemas de alimentação, que obrigavam à lubrificação dos cartuchos, ruim em terrenos secos e arenosos. Finalmente, a munição dela era problemática e muita fraca para uma arma automática, de forma que já em 1939 começou a ser substituída. Ainda assim, foi usada durante todo o conflito.
Especificações:
Calibre: 6,5 mm Arisaka Comprimento: 110,5 cm (total), 48 cm (cano) Peso: 10,2 kg Carregador: receptáculo para 6 pentes de 5 cartuchos (30 projéteis). Alcance efetivo: 1.500 m (usando tripé) Cadência de tiro: 500 tiros por minuto Velocidade inicial: 780 m/s
Metralhadora leve Tipo 96 e Tipo 99:
A tipo 96, introduzida em 1936, foi a arma introduzida para substituir a tipo 11, ainda tinha sérios falhas mecânicas, que obrigavam a lubrificação da munição, com problema de sujeira que isso acarretava e o uso de um cartucho de carga reduzida, com alcance reduzido. Usava um carregador convencional, podia ter seu cano trocado de forma rápida e tinha uma baioneta – adição estranha para uma arma automática. Parte das falhas do desenho foram solucionadas com o tipo 99, que usava a nova munição de fuzil adotada pelos japoneses em 1939, em calibre 7,7 mm. Foi usada durante toda a guerra, tendo sido feito um modelo desmontável, para pára-quedistas.
Especificações:
Calibre: 6,5 x 51 mm Meiji Tipo 30 carga reduzida Comprimento: 105,4 cm (total), 55,2 cm (cano) Peso: 9,07 kg (descarregada) Carregador: 30 cartuchos Mira: as vezes equipada com luneta Cadência de tiro: 550 tiros por minuto (cíclico) Alcance: 550 m (útil) Velocidade inicial: 730 m/s
Mina antitanque Tipo 96 ou tipo JE:
Desenho japonês de duplo emprego: podia ser usada contra tanques ou, submersa, contra barcos de desembarque. Para cumprir essa função tinha uma carga explosiva mais do que suficiente para destruir qualquer veículo que pudesse encontrar. Seu princípio de funcionamento era misto: um era semelhante ao das minas navais: os dois detonadores, em forma de chifre, continham um eletrólito: ao amassar o chifre o líquido era liberado, criando uma bateria que detonava a mina. Além disso tinha um detonador comum, de pressão, no centro. Segundo consta, havia diferentes tamanhos dessa mina.
Especificações:
Altura: 27 cm Diâmetro: 51,4 cm Peso: 48,31 kg Carga explosiva: 21,09 kg (explosivo tipo 98) Relação peso/carga explosiva: 43,7%
Morteiro Modelo 93:
Lançado em 1933, esse morteiro não tinha nada de revolucionário, a não ser o calibre descomunal. Este permitia o disparo de uma granada muito pesada, com um efeito destrutivo num raio de 20 metros e lançando fragmentos por mais 30 m. Mas, de cano liso, não tinha um alcance relevante e seu transporte na selva deveria ser complicado, mesmo dividido em fardos: só o tubo e a placa base pesavam 116, kg e 153 kg, respectivamente.
Especificações:
Calibre: 150 mm Comprimento do tubo: 191,5 cm Largura: 121,3 cm (placa base) Alcance: 2.000 m Peso: 350 kg (total) Funcionamento: alma lisa, carregar pela boca, disparo por gatilho, com amortecedor de recuo Elevação: 43o a 80o Conteira: 7o para cada lado Peso da granada: 25,9 kg
Morteiro Tipo 89 - Morteiro de joelho:
O morteiro tipo 89 era na verdade um lança-granadas, muito leve, eficiente e de ampla distribuição (cada pelotão tinha 3 ou 4). Devido a forma de sua placa-base, era conhecido como "morteiro de joelho", mas se fosse usado desta forma quebraria os ossos do atirador - o que deve ter acontecido algumas vezes quando americanos os tentaram usar.
Especificações:
Calibre: 50 mm Comprimento: 60,8 cm (total), 24,8 (cano) Peso: 4,7 kg Alcance: de 120 a 670 metros Peso da granada: 589 gramas (tipo 89), 62,37 gramas de TNT carga explosiva) Tripulaçao: 1
Obuseiro de 280 mm:
Arma vendida ao Japão na década de 1892, foi copiada, adaptada e produzida lá, 220 tendo entrado em serviço. Foram empregados contra os russos em Porto Artur (1905), contra os alemães em TsingTsao (1914) e na defesa costeira de diversas ilhas, na 2ª Guerra Mundial. Um desenho pesado, para uso fixo, seu conceito baseava-se no ataque vertical contra cascos de navios, uma idéia comum na década de 1910 (o Brasil, por exemplo, usou três baterias desses obuseiros em fortes costeiros), mas já obsoleta na 2ª Guerra.
Especificações:
Calibre: 280 mm L/12 Peso: 40.020 kg Elevação: -5º a +60º Alcance: 11.400 m (máximo), 1.250 m (mínimo). Conteira: 180º Peso da granada: 217 kg
Pistola Taisho 14:
A “14 Nen Shiki Kenju” é um pistola descendente do modelo Taisho 04 (1915), que não chegou a ser adotado oficialmente, mas que foi muito usado por oficiais japoneses. O Modelo Taisho 14 (1925) é um desenho simplificado, visando facilitar a fabricação. Mesmo assim, era um projeto ruim, com uma série de problemas, inclusive uma trave de segurança que só podia ser acionado com o uso das duas mãos. Um dos defeitos da arma foi sanado por volta de 1940, com a colocação de um guarda mato maior, para uso com luvas no inverno da Mandchúria. Foi a arma padrão dos oficiais do exército Japonês na II Guerra.
Especificações:
Modelo: Taisho 14 Calibre: 8 mm Comprimento: 22,6 cm Comprimento do cano: 12,1 cm Peso: 0,91 kg (descarregada) Raiamento: 6 raias a direita Carregador: 6 cartuchos Velocidade inicial: 325 m/s
Pistola Tipo 94:
Introduzida no ano japonês de 2594 (1934), foi adotada para equipar pilotos e tripulações de tanque do exército, em substituição à Nambu Taisho 14. Um péssimo desenho, sem uma trave de segurança efetiva, dizia-se que a arma era mais perigosa para o atirador do que para o inimigo. Um autor chega mesmo a classificá-la como "a pior pistola militar já feita". Mesmo assim, por ser mais barata que as Nambu, foi usada cada vez mais durante a guerra.
Especificações:
Calibre: 8x21 mm Nambu Comprimento: 18 cm Comprimento do Cano: 7,9 cm Peso: 0,79 Kg Funcionamento: Recuo direto, semi-automático Raiamento: Seis raias, a direita Carregador: Seis cartuchos Velocidade Inicial: 290 m/s
Revólver Tipo 26 (26 Nen Shiki Kenju):
Adotado em 1894, 26º ano da era Meiji, era uma coleção de idéias de outros fabricantes: Galand, Smith & Wesson e Modelo francês de 1892. Apesar da sua produção ter continuado até 1920, quando foi substituída pela pistola Taisho 14, seu desenho já era obsoleto quando da adoção, a arma só podendo disparar pela pressão no gatilho. Um número pequeno delas foi feita (cerca de 50.000), o que, junto com a baixa qualidade geral da arma, demonstra a pouca preocupação que era dada a este tipo de equipamento no Japão.
Especificações:
Calibre: 9 mm Comprimento: 23,9 cm Comprimento do cano: 11,9 cm Peso: 0,91 kg Raiamento: 4 raias a esquerda Carregador: 6 cartuchos Velocidade Inicial do Projétil: 200 m/s
Submetralhadora Tipo 100:
Os japoneses tiveram durante todo o conflito, pouco interesse na idéia da submetralhadora, de forma que só em 1940 é que um desenho local foi aceito, o tipo 100. Inicialmente para distribuição apenas à pára-quedistas, tinha coronha rebatível, bipé e recebia baioneta. Em 1944 um outro modelo, feito a pedido das tropas foi aprovado, mais próximo da idéia ocidental de submetralhadora. Mesmo assim, o número fabricado foi muito pequeno.
Especificações:
Calibre: 8 mm Nambu Comprimento: 86,4 cm (total), 56,4 cm (coronha rebatida), 91,4 (mod. 1944) Comprimento do cano: 22,9 cm (1940) e 23,4 cm (mod. 1944) Peso da arma: 3,3 kg (1940) ou 3,85 kg (1944) Carregador: descartável, 30 cartuchos Cadência de tiro: 400 tiros por minuto (1940) ou 800 tpm (1944) Velocidade inicial: 335 m/s Alcance efetivo: 100 m
Tanque leve Tipo 95 HA-GO:
Este pequeno tanque foi usado em combate na China e no pacífico, com cerca de 1.250 construídos. Sua principal vantagem estava no motor a diesel, que aumentava a autonomia e diminuía os riscos de incêndio. Praticamente obsoleto no início da 2ª Guerra, ainda foi empregado na defesa das ilhas conquistadas, sendo facilmente destruído pelo fogo Aliado.
Especificações:
Modelo: Tanque leve Tipo 95 Peso: 7,4 ton. Guarnição: 3 homens Motor: Mitsubishi NVD 6120, 6 cilindros (110 hp) Velocidade: 45 Km/h (estrada) Alcance: 250 Km (estrada) Comprimento: 4,38 m Largura: 2,05 m Altura: 2,18 m Armamento Principal: Canhão Tipo 94 de 37 mm Armamento Secundário: Metralhadora de Tipo 91 de 7,7 mm (casco) Munição: 119 projéteis de 37 mm e 2.970 de 7,7 mm Blindagem: 12 mm (frontal torre e casco)
Tanque leve Tipo 97 Te-Ke:
Produzido a partir de 1937 para substituir o Tipo 94 e usar um motor diesel, este tanquete era para emprego em apoio direto de infantaria, o uso normal sendo de um pelotão de dois veículos para apoio das unidades. Nessa função foi muito usado como trator de um reboque de suprimentos. Alguns veículos eram armados com uma metralhadora de 7,7 mm ao invés do canhão. Totalmente obsoleto já no início da produção, pois mesmo o fogo de armas portáteis podia penetrar sua blindagem, os veículos tinham saído de serviço, em sua maior parte, em 1943.
Especificações:
Comprimento: 3,7 m Largura: 1,8 m Altura: 1,77 m Peso: 4,7 toneladas Blindagem: 4-12 mm Motor: um diesel Ikega, 4 cilindros, refrigerado a ar, (48 hp). Velocidade: 42 km/h Autonomia: 160 km Armamento: Armamento: um canhão tipo 94 de 37 mm L36,7 Tripulação: 2 (comandante, motorista)
Tanque médio Anfíbio Tipo 3 Ka-Chi:
O tanque anfíbio Ka-Chi, baseado no tanque médio Chi-He, era empregado na função de apoio à infantaria e transporte. Os flutuadores, que lhe davam seu aspecto característico, eram instalados na frente e na ré, sendo retirados quando em terra.
Especificações:
Modelo: Tipo 3 Peso: 28,7 ton. Guarnição: 5 homens Motor: Mitsubishi Tipo 100, 12 cilindros, diesel (240 hp) Velocidade: 32 Km/h (estrada) e 10 Km/h (água) Alcance: 320 Km Comprimento: 10,3 m Largura: 3 m Altura: 3,82 m Armamento Principal: 1 canhão Tipo 1 de 47 mm Armamento Secundário: 2 metralhadoras Tipo 97 de 7,7 mm Munição: n/d Blindagem: 10-50 mm
Tanque médio Tipo 97 Chi-Ha:
O tanque tipo 97 surgiu de uma idéia lançada em 1936, como tanque médio para o exército japonês. Sofreu modificações antes da guerra, devido à experiência de combate adquirida na Manchúria contra os soviéticos e tornou-se o principal – e melhor – tanque japonês na Segunda Guerra.
Especificações:
Tipo: Tanque médio Fabricante: Indústrias pesadas Mitsubishi Comprimento: 5,51 m. Largura: 2,33 m. Altura: 2,23 m. Blindagem máxima: 25 mm Blindagem do casco: n/d Blindagem da torre: n/d Blindagem lateral: n/d Blindagem traseira: n/d Motor: Mitubishi tipo 97, diesel, V-12, refrigerado a ar, 170 hp a 2.000 rpm. Velocidade: 38 km/h Alcance: 210 km Capacidade de cruzar trincheira: 2,5 m. Peso: 15 toneladas Armamento: um canhão tipo 1 de 47 mm 48 calibres (800 m/s) e duas metralhadoras 7,7 mm Tripulação: 4 homens
Transporte Isuzu TU-10 Tipo 94A:
Devido à má qualidade dos veículos comerciais japoneses, o governo aprovou, em 1934 a lei de apoio aos veículos militares e foi criada a companhia Isuzu, que desenvolveu o TU-10 especificamente para uso militar. Com tração nas quatro rodas traseiras, tinha uma certa capacidade de movimento em todo o terreno e era um veículo confiável, sendo mais fabricado durante a Guerra, com quarenta tipos diferentes de carroceria, para múltiplas funções.
Especificações:
Comprimento: 5,4 m
Largura: 1,9 m
Altura: 2,2 m
Peso: 5,3 toneladas
Tração: 6x4
Motor: a gasolina (modelo Ko), 6 cilindros, 4.390 cc. ou a diesel (modelo Otsu)
Velocidade máxima: 60 km/h
Capacidade de carga: 1,5 tonelada
Combustível: 95 litros
Transporte Kurogane Tipo 1:
O Kurogane (nome comercial), chamado de Sanrinsha nos manuais americanos, foi um triciclo desenvolvido pela iniciativa privada, em diferentes modelos, bem antes da guerra começar. Devido a sua natureza comercial, havia diferentes tipos, com motores de 350 até 1.200 cc, transmissão (por correntes ou eixos, com ou sem diferencial) e capacidade de carga (de 150 até 450 quilos). Apesar de serem uma solução estranha, foram usados pelas forças armadas japonesas no conflito, tanto para transporte de cargas como de pessoal e podiam ser encontrados em todos os teatros onde japoneses lutaram.
Especificações:
Comprimento: 2,9 m
Largura: 125 cm (motocicleta), 187 cm (banda de rolagem)
Motor: Harley Davidson 1.200 cc
Caixa de marcha: 3 velocidades a frente, mais ré
Transmissão: eixo com diferencial
Capacidade de carga: 450 quilos ou 4 homens
Tripulaçao: 1 - motorista
Transporte Kurogane tipo 95:
Carro conhecido como medalha negra, foi introduzido em serviço em 1935 devido à experiência da guerra na Manchúria, onde se percebeu a necessidade de um veículo leve, tração 4x4, para executar missões de reconhecimento. Nessa função específica foi bem sucedido, a Nihon Nainenki tendo fabricados 4.775 deles. Contudo, não tinha um emprego tão versátil quanto o jipe americano. Existem diversos modelos de carroceria diferentes, assim como variações em detalhes técnicos, mas todos são conhecidos como tipo 95.
Especificações:
Comprimento: 3,4 m'
Largura: 1,52 m
Altura: 1,68 m
Peso: 1.050 kg
Motor: 4 tempos, a gasolina, 2 cilindros, 1.399 cc (33 Cv), refrigerado a ar..
Transmissão: 3 marchas a frente, uma a ré.
Velocidade máxima: 70 km/h
Capacidade de carga: 1 motorista e 2 ou 3 passageiros, dependendo da carroceria.
Armamento: não podia ser armado,
Muito bom !
ResponderExcluirComo sempre as matérias são sensacionais mas poderiam mudar a cor das letras ? Cansa um pouco cinza sobre preto .
ResponderExcluirMeu caro fico lisonjeado pelo elogio e acatarei sim sua sugestão. Que cor de letra preferes?
ExcluirBranca sobre o fundo negro, ou preta sobre fundo branco, é o padrão.
ExcluirSó faltou os caças e os navios, mesmo assim ótima matéria
ResponderExcluirMuito bom,falaram da maioria das armas ai
ResponderExcluirMuito bom post. Seria bom separar armas de infantaria de veículos, mas fora isso muito completo.
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