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terça-feira, 10 de julho de 2012

O Japão em retirada.

  Apesar dos maciço afluxo de recursos humanos e materiais que os Estados Unidos estão em condições de deslocar para o teatro de guerra do Oriente, ainda continua incerta a estratégia a seguir para se impor a um adversário que se bate com obstinada determinação. No começo de 1944 os americanos enviam ao Pacífico quase dois milhões de homens - um número igual ao já presente no fronte europeu- e pretendem incrementar as operações anfíbias para aniquilar os pontos estratégicos inimigos, contando com sua superioridade aérea e naval. As forças japonesas estão dispersas em um perímetro demasiado extenso ( 15 milhões de km² de terras e de mar ) e a retomada da iniciativa americana as obriga a restringir as fronteiras defensivas de seu império marítimo. Uma áspera rivalidade interna divide, porém, os altos comandos dos Estados Unidos. De um lado está MacArthur, que quer os desembarques nas grandes ilhas do Pacífico - sua estratégia será designada o ''pulo da rã'' - para depois marchar para a invasão do Japão a partir de Luzon, a ilha mais setentrional do arquipélago das Filipinas; de outro lado, Nimitz, que pretende privilegiar a diretriz de ataque do Pacífico central e visa a conquista de Formosa e da China : aqui os Estados Unidos teriam instalado bases aéreas com as quais obter a supremacia dos céus e destruir o potencial bélico inimigo e usar como trampolim de lançamento para a invasão do Japão.
  A estratégia adotada pela junta dos chefes de Estado Maior será uma composição entre essas duas linhas, e o esforço bélico americano continuará marcado pela competição entre Marinha e Exército. O verdadeiro momento de reviravolta das operações bélicas no Pacífico ocorreu na batalha naval ao largo da Ilha Leyte ( outubro de 1944), contemporaneamente aos desembarques americanos nas Filipinas. Somente então os Estados Unidos garantem as bases para a prevista invasão do Japão: MacArthur nas Filipinas e a frota do Pacífico em Iwo Jima e Okinawa.