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Caros leitores, gostaria de informar que este blog é para promover enquetes, tirar dúvidas sobres certos assuntos e descobrir coisas novas. Não estamos aqui para promover a violência entre as pessoas e a propagação do nazismo. Temos nosso objetivo focado na ciência e contamos com você para nos ajudar.

Encarecidamente: Alexandre Rodrigues Filho, Gabriel Lopes Ribeiro e Marcelo Adorni.







segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Os Aliados na França.

  No dia 6 de julho de 1944 os Aliados conquistaram o sistema de fortificações- obstáculos e campos minados- contruído pelos alemães e conhecido como forte Atlântico. Em duas semanas ocupam parte da Normandia, mas seu avanço procede mais lentamente do que o previsto. Temendo uma ''segunda'' invasão no Pas de Calais, Hitler ordenou que os contingentes do grupo do exército B se mantivessem em suas posições e instruiu um grupo de divisões Panzers a atacarem as cabeças de ponte aliadas. Em particular, a XII Divisão das Hitlerjugend SS conseguiu bloquear o avanço Aliado em torno de Caen.
  Aproveitando seu esmagador predomínio nos céus, ingleses e americanos estavam preucupados com a necessidade de desembarcar a imensa massa de homens e materiais que tinham chegado na costa da Frabça. Além disso, avançam com dificuldade nesse formidável sistema  defensivo natural constituído pelo bocage (sebes de raízes entrelaçadas nas quais os blindados avançam com dificuldade), e as perdas da infantaria são ingentes.
  Só no final de julho, depois que os Aliados conquistaram uma faixa de território que ia do porto de Cherbourg á cidade de Caen, os americanos do I Exército de Hodges e do III Exército de Patton rompem o front em Avranches e invadem as áreas rurais francesas.
  Na metade de agosto o VII Exército americano (auxiliado por contingentes franceses) desembarcam no trecho de costa entre Toulon e Cannes com o objetivo de se unir ás forças provenientes da Normandia.

























sábado, 1 de outubro de 2011

A libertação de Roma

  O impasse pareceu destravar-se com o desembarque em Anzio (22 de janeiro), ao qual deveria seguir-se a ofensiva do V Exército americano de Mark Clark ao longo do vale do rio Liri. Mas a operação foi um desastre. A cabeça de ponte de Anzio foi bloqueada pelo martelante bombardeio aéreo e terrestre alemão, e as divisões aliadas lançadas repetidamente, durante meses, contra os pontos fortificados inimigos não romperam a Linha Gustav. Somente depois de aterrorizador bombardeio que reduz a um amontoado de escombros a abadia deneditina de Monte Cassino e depois que regimentos americanos, neozelandeses, indianos e o corpo francês do general Alphonse Juin é que o V Exército de Clark pôde explorar a situação para cortar o caminho dos alemães em retirada. Mas Clark se dirigiu para a capital, permitindo aos alemães fugir e pôr-se a salvo. No dia 5 de junho os americanos entraram em Roma, declarada ''cidade aberta'', e evacuada pelos alemães sem nenhuma destruição e com suas pontes intactas. A operação Diadem, que levou á libertação de Roma, custou 18000 perdas aos americanos, 14000 aos ingleses e 11000 aos alemães. A importância da capital, contudo, não foi compensada pelos magros resultados estratégicos obtidos após quase um an do desembarque aliado na Sicília, especialmente em vistado fato de que não forçou contingentes alemães para longe da França antes da invasão da Normandia. Na Roma ocupada pelos Aliados, Vittorio Emanuele III abdica em favor do filho Umberto, que assume o comando geral, e o demissionário Badoglio é subtituído pelo antifacista Ivanoe Bonomi como chefe de governo, expressão dos partidos reunidos no Comitê de Libertação Nacional.
  No outono, a linha do front é estabelecida como traçado Pisa Rimini. Descartando o projeto inglês até demansiado otimista de um rápido avanço aliado paro o norte, no início do inverno os alemães se concentraram sobre a Linha Gótica traçada por Kesselring, enquanto a marcha do VIII Exército inglês na vertente adrinática está cerca de 100 Km do rio Pó. Entrementes, os alemães em retirada deixam um rastro de massacres de civis, especialmente na zona dos Apeninos toscano emiliano. O prosseguimento das operações é adiado para a primavera seguinte.














Mark Wayne Clark

  Filho de um coronel do Exército, em 1918 combateu na Fraça. Ás vésperas da Segunda Guerra ganha a patente de major, mas a partir de 1942 realiza uma espetacular ascensão que o leva a se tornar comandante das forças aéreas dos Estados Unidos na Europa. Planeja a invasão do norte da África e chega a Argélia com um submarino para preparar a ação com os franceses. No comando do V Exército, em setembro de 1943 desembarca em Salerno, conseguindo depois resistir aos ataques dos alemães. Guia a fracassada tentativa do desembarque aliado em Anzio e comanda o bombardeio de Monte Cassino, pelo qual será duramente criticado. No dia 5 de junho de 1944, ingressa em Roma. Torna-se depois comandante em chefe de todas as forças aliadas no Mediterrâneo. Após a guerra, é comandante das forças de ocupação na Áustria e chefe das forças da ONU na Coreia, antes de entrar para reserva em 1953. Morre em 1984.